ABRALI - Associação Brasileira de Pacientes com Lipedema

Lipedema

O que é o Lipedema?

O Lipedema é uma doença crônica, inflamatória e progressiva do tecido conjuntivo frouxo, tendo a gordura como seu principal componente. Possui origem genética, e estima-se que pelo menos 60% das pacientes tenham familiares com a mesma condição.

Por muito tempo, o Lipedema foi confundido com sobrepeso ou aceito como um simples “biotipo familiar”, o que atrasou diagnósticos e dificultou tratamentos adequados. A inflamação crônica de baixo grau, característica da doença, provoca alterações sutis ao longo dos anos, tornando o estilo de vida saudável e o tratamento precoce fundamentais para frear sua progressão.

Em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu oficialmente o Lipedema como uma doença distinta, reforçando a necessidade de diagnóstico correto e acompanhamento especializado. Posteriormente, a condição foi incluída na Classificação Internacional de Doenças (CID), consolidando seu reconhecimento e permitindo avanços importantes em pesquisa, tratamento clínico e políticas de saúde.

Principais características

Nem todas as mulheres apresentam todos os sinais, mas alguns já podem indicar Lipedema:

Desproporção entre parte superior do corpo e pernas

Dificuldade em emagrecer pernas e braços

Cintura fina e

pernas grossas

Cintura fina e

pernas grossas

Cintura fina e

pernas grossas

Cintura fina e

pernas grossas

Cintura fina e pernas grossas

Pernas e/ou braços volumosos e inchados

Hematomas frequentes (mesmo sem traumas claros)

Dores ao toque e marcas de roupas

Nódulos de gordura semelhantes à celulite

Diagnóstico

O diagnóstico do Lipedema é clínico, realizado a partir:

da observação da desproporção corporal;
do histórico e das queixas da paciente;
do exame físico, que mostra gordura desproporcional em pernas (e às vezes braços), em contraste com tronco e abdome.

Exames complementares podem ser solicitados para confirmação ou exclusão de doenças associadas:

Bioimpedância segmentar
Ecodoppler
Ressonância magnética
Linfocintilografia

Exames laboratoriais ajudam a identificar deficiências comuns (vitaminas, minerais) e marcadores inflamatórios, mas não existe ainda exame laboratorial específico para Lipedema.

O diagnóstico do Lipedema é clínico, realizado a partir:

da observação da desproporção corporal;
do histórico e das queixas da paciente;
do exame físico, que mostra gordura desproporcional em pernas (e às vezes braços), em contraste com tronco e abdome.

Exames complementares podem ser solicitados para confirmação ou exclusão de doenças associadas:

Bioimpedância segmentar
Ecodoppler
Ressonância magnética
Linfocintilografia

Exames laboratoriais ajudam a identificar deficiências comuns (vitaminas, minerais) e marcadores inflamatórios, mas não existe ainda exame laboratorial específico para Lipedema.

Tratamento conservador

O tratamento conservador tem como foco controle da inflamação, alívio dos sintomas e qualidade de vida.

Inclui:

Alimentação anti-inflamatória e equilibradado histórico e das queixas da paciente;
Atividade física regular (preferência para exercícios de baixo impacto)
Uso de meias compressivas sob prescrição
Recursos auxiliares conforme indicação médica/fisioterapêutica:
- Drenagem linfática manual
- Pressoterapia
- Escovação a seco
- Fotobiomodulação
- Plataforma vibratória

Mais do que protocolos isolados, trata-se de um estilo de vida, adaptado à realidade de cada paciente

O tratamento conservador tem como foco controle da inflamação, alívio dos sintomas e qualidade de vida.

Inclui:

Alimentação anti-inflamatória e equilibradado histórico e das queixas da paciente;
Atividade física regular (preferência para exercícios de baixo impacto)
Uso de meias compressivas sob prescrição
Recursos auxiliares conforme indicação médica/fisioterapêutica:
- Drenagem linfática manual
- Pressoterapia
- Escovação a seco
- Fotobiomodulação
- Plataforma vibratória

Mais do que protocolos isolados, trata-se de um estilo de vida, adaptado à realidade de cada paciente

Tratamento cirurgico

Nos casos em que o tratamento conservador não é suficiente, pode ser indicada a cirurgia de lipoaspiração tumescente de alto volume, com particularidades:

Tumescência controlada: técnica que preserva vasos linfáticos, reduzindo riscos de linfedema.
Alto volume aspirado: geralmente entre 5 a 7% do peso corporal, com retirada de até 40% da gordura em certas áreas.
Pós-operatório intensivo: incisões abertas para drenagem, uso de bandagens multicamadas e acompanhamento especializado.

É um procedimento de grande porte, que exige equipe capacitada e preparo da paciente para uma recuperação segura e eficaz.

Nos casos em que o tratamento conservador não é suficiente, pode ser indicada a cirurgia de lipoaspiração tumescente de alto volume, com particularidades:

Tumescência controlada: técnica que preserva vasos linfáticos, reduzindo riscos de linfedema.
Alto volume aspirado: geralmente entre 5 a 7% do peso corporal, com retirada de até 40% da gordura em certas áreas.
Pós-operatório intensivo: incisões abertas para drenagem, uso de bandagens multicamadas e acompanhamento especializado.

É um procedimento de grande porte, que exige equipe capacitada e preparo da paciente para uma recuperação segura e eficaz.